Pesquisar no blog

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CURCUMIN NO MELANOMA

Pesquisa de agora (novembro 2010) mostra que o CURCUMIN estimula células cancerígenas de MELANOMA a cometerem suicídio (apoptose). Os cientistas (Chatterjee SJ, Pandey S) são do Departamento de Bioquímica da Universidade de Ontário, Canadá. O estudo combinou o tratamento com CURCUMIN ao TAMOXIFENO, um inibidor de receptores estrogênicos constatando que a associação foi sinérgica, isto é, aumentou a eficiência do efeito anti-cancerígeno.

A pesquisa (link 1) ratifica tantos estudos (milhares) anti-câncer com esse potente nutracêutico cujo principal ativo é o DIFERULOIL METANO. Antes desta importante publicação ainda restavam dúvidas sobre o potencial anti-cancerígeno do CURCUMIN contra o melanoma, reconhecidamente um dos mais letais tipos de câncer conhecidos da medicina.

Talvez vislubrando esta perspectiva - CURCUMIN contra o MELANOMA - uma outra dupla de pesquisadores (Gosangari SL, Watkin KL) desenvolveu uma técnica especial para administração tópica do anti-cancerígeno utilizando nanopartículas (lipossomas). Nesta forma a integração do composto às camadas subcutâneas é muito mais eficiente, como ficou demonstrado sobre células escamosas cancerígenas. Na conclusão dos pesquisadores: "Baseado nos resultados pode-se concluir que formulações com lipossomas  (de curcumin) podem ser empregadas para atingir as necessidades da quimioterapia do câncer in vivo". O link 2 abaixo dá acesso ao resumo da pesquisa.

A ordem do dia:
FARMACÊUTICOS DO MEU BRASIL, DESENVOLVEI OS LIPOSSOMAS DE CURCUMIN
Em se dispondo das nanoestrutras (lipossomas), a tecnologia é relativamente simples.

Desde que comecei a ler sobre o potencial anti-cancerígeno do CURCUMIN tenho divulgado as pesquisas aqui neste blog e nas minhas aulas na Veiga de Almeida e nas palestras. Faz mais ou menos 3 anos que tenho acompanhado essa matéria e, confesso, no início encontrei ceticismo por parte de alguns. Nestes 3 anos que se seguiram podemos contabilizar mais 1.300 publicações sobre CURCUMIN e CÂNCER na biblioteca MEDLINE. Adeus ceticismo...

Outras publicações relevantes e relacionadas: (link 3) associação de curcumin e quimioterápico; (link 4) outra pesquisa com nanopartículas de curcumin no tratamento do câncer.

Abraços aos amigos e ex-alunos.
Celio Mendes.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VITAMINA D, beta-AMILÓIDE e ALZHEIMER (via NGF)

Em matéria postada 27/10/2010 já havíamos comentado sobre os novos papéis biológicos descobertos para a vitamina D. As principais descobertas são no campo da regeneração nervosa:
  • Vitamina "D" estimula a proteína calcium binding protein (CaBP), da família "S-100B",
  • Proteínas "S-100B" estimulam liberação de NGF no cérebro,
  • NGF é, provavelmente, o principal agente da regeneração nervosa,
  • Regeneração nervosa que se dá na árvore neuronal, axônios e glia,
  • Para finalizar, está demonstrado que aumento repentino de proteínas S-100B é indicador de LESÕES CEREBRAIS, inclusive provenientes de trauma.
  • Os links para essas pesquisas são 1, 2, 3, 4 e 5 (todos os links no final).
Porém, fui surpreendido com a publicação de Darsun, Gezen & Yilmazer no Journal of Alzheimer Disease (link 6), que estabelece uma perspectiva totalmente inovadora para o tratamento do mal de Alzheimer, considerando a gravidade da expansão b-amilóide, uma degeneração progressiva que substitui proteína sadia por proteína glicada e sem função. A pesquisa foi realizada com células em cultura.
Os efeitos do peptídeo b-amilóide incluem danos à membrana de neurônios, quebra da homeostase do cálcio e alterações nos fatores neurotróficos. Surpresa também para os autores da pesquisa, que concluíram haver efeitos muito danosos ao cérebro pela toxicidade do peptídeo b-amilóide, que promove neurodegeneração desregulando os canais de cálcio 1C e os níveis do NGF. E o pior, ainda bloqueiam os receptores (VDR) de Vitamina D!

Os autores relatam que a administração de vitamina D às culturas protegeu os neurônios neutralizando a citotoxicidade e apoptose, diminuindo o descontrole nos canais de cálcio e elevando a resposta dos receptores VDR. Cumulativamente, a vitamina D estabilizou a expressão do NGF (super expressão responsiva ao b-amilóide gera apoptose).

Como se não bastasse, outra equipe (link 7), simultaneamente, concluiu que o déficit de vitamina D intensifica o déficit cognitivo e aprendizado em modelos animais de Alzheimer.
Outros artigos corroboram a importância dessa vitamina (hormônio?) no mal de Alzheimer - vão aqui mais links interessantes sobre a matéria (8, 9 e 10 --> Oxford!).

Outra pesquisa super importante foi publicada também este ano (janeiro, link 11) onde os cientistas verificaram que o peptídeo b-amilóide tem uma atração inicial (fatal?!) pelos neurônios gabaérgicos sensíveis a calretinina, uma calcium binding protein da família S-100B. Esses neurônios estão localizados no hipocampo e são fundamentais na sincronicidade cognitiva. Portanto, vale relembrar que sendo uma proteína da família S-100B a calretinina também é dependente dos teores de vitamina D no cérebro, como falávamos no início, e o déficit da vitamina mostra, assim, estar mais interligado do que nunca à evolução do mal de Alzheimer.

Mas, antes que a empolgação nos tome de assalto e possamos achar que a cura para o mal de Alzheimer esteja definida, é preciso analisar que déficits localizados e específicos de nutrientes dificilmente podem ser resolvidos por administração oral. Normalmente, quando ocorrem essas situações, os defeitos são nos sistemas de absorção, transporte e admissão nos tecidos alvo. Diversas proteínas estão envolvidas (só na família S-100B são dezenas!) e a síntese delas controladas por genes que possuem fatores intermediários de estimulação. 

Assim, o que podemos concluir é que a vitamina D é, sem dúvida, fundamental no cérebro, na regeneração de tecido nervoso especializado e na liberação de fatores neurotróficos, como o NGF. Níveis mais elevados de suplementação já estão sendo praticados - da ordem de 2000ui/dia - mas estudos que definam a vitamina como agente terapêutico  precisam ser ampliados.

Abraços aos amigos e ex-alunos.

links:
  1. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2587429/pdf/nihms-58955.pdf
  2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17073646 
  3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16716992 
  4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15284555 
  5. http://www.reference-global.com/doi/abs/10.1515/CCLM.2001.050?url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%3dpubmed
  6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20966550
  7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20964554 
  8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20601349
  9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19940273
  10. http://biomedgerontology.oxfordjournals.org/content/64A/8/888.abstract
  11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20413859

terça-feira, 9 de novembro de 2010

MAGNÉSIO e FUNÇÃO CIRCULATÓRIA

Há décadas a medicina conhece propriedades terapêuticas do magnésio, especialmente nas áreas muscular e circulatória. A história do magnésio, na forma de gluconato, no controle da eclâmpsia e pré-eclâmpsia está bem documentada, assim como seu uso no tratamento de contraturas musculares e cãibras.

A ligação do magnésio com distúrbios circulatórios (hipertensão) e cardíacos (arritmia) também é conhecida, entretanto, a insuficiência de estudos clínicos mais abrangentes e com populações mais numerosas provoca certa dúvida sobre seu uso na hipertensão. Nas arritmias a administração de magnésio tem sido mais aceita.

O que sabemos, em verdade, é que o magnésio estabiliza a contração do músculo esquelético, ao modular o sistema tropo-miosina-actina:

Troponina + Miosina --> Mg++ (relaxamento)
Actina + Miosina --> Ca++ (contração)

O magnésio induz a fase de relaxamento na fisiologia da contração muscular e, agindo sobre a musculatura do endotélio vascular, promove vasodilatação. Muitos estudos comprovam essa ação, inerente à sua própria fisiologia. Outros têm investigado e relatado sérios déficits de magnésio na dieta e sua inadequada relação com os níveis de cálcio. Rosanoff & Sellig, por exemplo, apontam a relação ideal entre 1:1 ou 1:3/4 considerando cálcio sobre magnésio.

Quero falar agora sobre diversos estudos publicados neste ano, o que vem mostrar que a matéria continua mais do que sempre atual e provocadora do interesse médico (clique nos links em azul para acessar artigos).
  • Estudo recém publicado por Barbagallo & cols  retoma o assunto ratificando que a suplementação oral com magnésio melhora a condição vascular em diabéticos idosos, medindo o fluxo sangüíneo pós-isquêmico (Magnesium Research, Sep 2010, PubMed: 20736142).

  • Reffelmann & cols comprovaram que baixos índices de magnésio no sôro podem ser importantes indicadores de hipertrofia ventricular esquerda (Atherosclerosis, 2010 Sep, PubMed: 20864108). 

  • Outra pesquisa interessante foi realizada pela equipe do Dr. Hashimoto, da Tohoku University no Japão, acompanhando mais de 700 pacientes e concluindo que baixos índices de magnésio foram francamente associados com distúrbios da carótida, incluindo placa e diminuição do fluxo sangüíneo (American Journal Hypertens, 2010 Aug, PubMed: 20706194).

  • Há estudos, entretanto, que não suportam a relação entre magnésio e doença hipertensiva, como o recém publicado por Khan e sua equipe de Harvard University. É bem verdade que Khan utilizou a base de pacientes selecionada por outro estudo (Framingham Heart Study), e teve que aplicar coeficientes de adaptação de proporcionalidade para a época em que os pacientes foram avaliados (American Heart Journal, 2010 Oct, PubMed: 20934566).

  • Por outro lado, estudos cada vez mais importantes no campo da histologia médica e biologia celular à serviço da fisiopatologia das doenças vasculares, como é o caso de Montezano publicado também neste ano, consolidam a teoria de que magnésio é importante na etiologia dessas doenças. Neste caso, comprovando que o mineral modula a diferenciação celular dos sarcócitos no músculo liso, impedindo a transformação das células do endotélio vascular em células osteogênicas. No estudo também ficou demonstrado que o magnésio diminuiu níveis de osteocalcina e BPM-2 (agentes calcificantes), mas aumentou níveis de osteopontina e GLA protein (inibidores da calcificação) (Hypertension, 2010 Sep; PubMed: 20696983).

  • Reconhecidamente o fenômeno de calcificação arterial é um agravante, tanto nos processos trombóticos e isquêmicos, como na manutenção da PA. Por isso, pesquisas como esta acima são da maior importância para reconhecer a homeostase do magnésio como um parâmetro de grande relevância nas doenças cardiovasculares.
É curioso, entretanto, que no meio de tantas publicações e discussões sobre o magnésio no sistema cardiovascular, sempre estejam adotando métodos de avaliação no sôro ou plasma, ambos materiais isentos de células. Ora, sabidamente o magnésio é um elemento de característica marcantemente intracelular, donde as avaliações precisas deveriam partir de conteúdo celular, tecidos ou análise capilar. Aliás, Póvoa tem sido enfático neste aspecto, ressaltando sempre as possibilidades de erro concernentes às análises de minerais intracelulares, magnésio e potássio, por material não celular.
Assim, seria de se esperar que, estudos que utilizassem métodos de detecção do magnésio funcional pudessem dar resultados ainda mais significativos para as relações da hipomagnesemia com doenças cardiovasculares. De qualquer modo, é de se refletir o quantum de magnésio na dieta moderna, unanimemente considerado insatisfatório; e sua proporção com o cálcio, que deveria ser o mais próximo de 1:1 possível.

Sobre a suplementação com magnésio, assim como minerais em geral, as formas queladas com aminoácidos são disparadamente superiores em absorção e biodisponibilidade aos sais moleculares inorgânicos (cloreto de magnésio) e mesmo aos sais orgânicos (gluconato, pindolato).

Oportunamente entraremos em maiores detalhes sobre a absorção de minerais na forma de sais ou de quelatos orgânicos.

PS: artigo recente sobre o tratamento de eclâmpsia severa com magnésio - link.
Abraços aos amigos e ex-alunos.
Celio Mendes.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ANTIHIPERTENSIVOS (i-ECA) e EFEITOS COLATERAIS

Um consagrado alvo farmacológico para desenvolvimento de medicamentos anti-hipertensivos é a enzima conversora de angiotensinogênio (ECA). Através da obtenção de moléculas inibidoras da ECA in vivo houve a disponibilização de diversos fármacos para tratamento da hipertensão.

Alguns efeitos adversos foram observados, mas um deles sempre provocou curiosidade médica, a ocorrência de tosse intermitente.

Uma pesquisa realizada recentemente mostra que, em alguns pacientes, mutações genéticas com polimorfismos enzimáticos  podem ser responsáveis por este desconfortável efeito. Na pesquisa, Grilo e colaboradores identificaram polimorfismos em diversos genes sensíveis aos inibidores da ECA (MME, BDKRB2, PTGER3), que estão relacionados com liberação de substâncias endógenas provocadoras das reações fisiológica da tosse.

A hipótese mais provável considera o acúmulo de cininas (bradicinina) e derivados de prostaglandinas como a verdadeira causa dessa reação adversa de tosse aos inibidores da ECA.

Vejam mais detalhes no link:


Abraços aos amigos e ex-alunos.

Celio Mendes.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

OMEGA-3 NO CÉREBRO E ANTI-DEPRESSIVOS: UM LINK?

Pois é. Ainda ontem estávamos falando sobre essa questão da biossíntese cerebral dos Ômega-3, da sua importância para a homeostase mental e prevenção de quadros como depressão (psicoses também).

Estava estudando mais sobre isto, pois estou convicto de que muito pouco foi falado até  agora sobre a síntese desses ácidos graxos no cérebro. Tantos estudos já foram publicados sobre a importância dos Ômega-3 no cérebro, mas a grande maioria (ou quase totalidade?!) abordou somente a questão da dieta e da suplementação.

O fato de agora estar sendo estudada a magnitude da biossíntese cerebral desses lipídios vai enriquecer muito a discussão, mormente diante da constatação de que mutações genéticas que alteram enzimas da biossíntese dos Ômega-3 ocorrem em humanos. Dessas mutações verifica-se diminuição dos níveis dos ácidos graxos no cérebro - especialmente docosahexanóico (vide links 2 e 3 da postagem anterior).

O ácido docosahexanóico tem sido apontado em pesquisas como o grande diferencial no cérebro do Homo sapiens, em relação aos demais primatas. Os níveis cerebrais em nossa espécie são infinitamente mais elevados e são coerentes com o sofisticado sistema de reparação nervosa do qual somos dotados, muitíssimo superior aos mais próximos da cadeia biológica, por exemplo, chimpanzés.

Para minha surpresa, enquanto estudava o assunto, recebo um E-mail do editor (Elsevier Inc) sobre estudo publicado agora mesmo em outubro postulando que ANTIDEPRESSIVOS como FLUOXETINA podem ter influência na biossíntese dos ÔMEGA-3!!!
Vai o acesso ao artigo (link 1), que acho vir completar as conclusões sobre o papel desses ácidos graxos na homeostase cerebral e como o organismo responde a estímulos, inclusive de medicamentos, para regular aos níveis em nosso cérebro.

Na conclusão IMPRESSIONANTE: tratamento crônico com FLUOXETINA aumentou o teor de DOCOSAHEXANÓICO (dos mais importantes para o cérebro) no córtex pré-frontal. Então não age somente sobre a recaptação da serotonina?!

Outro artigo muito recente (link 2) confirma déficit cerebral de docosahexanóico em humanos autopsiados portadores de depressão, na região conhecida como córtex cingulado. Essa deficiência aumenta com a idade. Os autores dessa pesquisa sugerem que um novo marcador biológico para a depressão - os níveis de Ômega 3 - poderiam ser adotados. A deficiência, novamente, é atribuída a falhas enzimáticas nas dessaturases e elongases envolvidas na biossíntese desses lipídios no cérebro.

Em breve estaremos vendo a discussão:

"MANTENDO A HOMEOSTASE DOS ÔMEGA-3 NO CÉREBRO HUMANO"

Isto ainda vai dar muito o que pesquisar...

Abçs aos amigos e ex-alunos.



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

MAIS SOBRE OMEGA-3 e CÉREBRO

Após a publicação de importante artigo em fevereiro de 2010 (Amminger GP & cols) sobre a observação de pacientes psicóticos tratatados com Ômega-3 (link 1) uma nova e recente pesquisa (McNamara & Liu) no "Journal of Affective Disorders" (não publicada ainda, somente on line!) traz informações revolucionárias sobre o assunto. Trata-se da constatação feita pelos cientistas (link 2) - obtida através de autópsias - de que indivíduos com história de depressão são deficientes cerebrais nos ácidos graxos essenciais do tipo Ômega-3.

Esta publicação vem trazer relevante contribuição ao estudo das depressões, pois o conhecimento sobre a essencialidade da família Ômega-3 deixou em segundo plano a investigação sobre a biossíntese cerebral desses lipídios, responsável pela homeostase no cérebro.

De fato, os estudos começam a demonstrar que, preponderantemente aos Ômega-3 da dieta, sua biossíntese cerebral mantém equilibradas funções de regeneração e transmissão nervosas, mediante a participação de enzimas especializadas no alongamento e na dessaturação das cadeias carbônicas precursoras.

A publicação inédita (link 3) sobre esse novo conceito emanou de Schaeffer & cols, num artigo de 2006, onde foram relatadas alterações genéticas na síntese de enzimas chaves FADS1 (Δ5 desaturase), FADS2 (Δ6 desaturase), HELO1 (elongase), PEX19 (peroxisome) e SCD (Δ9 desaturase] encontradas no genótipo humano. Tais mutações impossibilitam manter níveis adequados desses lipídios no cérebro, especialmente o ácido docosahexanóico, fundamental nos processos de regeneração da árvore neuronal.

Havendo tantas possibilidades de polimorfismos, a suplementação com Ômega-3 ganha ainda mais importância. Voltaremos ao assunto, que é da maior importância.

Obs: aqueles que desejarem o texto completo do link 2, podem solicitar pelo E-mail: cmendes99@gmail.com.

Abraços aos amigos e ex-alunos.

Celio Mendes.