Um consagrado alvo farmacológico para desenvolvimento de medicamentos anti-hipertensivos é a enzima conversora de angiotensinogênio (ECA). Através da obtenção de moléculas inibidoras da ECA in vivo houve a disponibilização de diversos fármacos para tratamento da hipertensão.
Alguns efeitos adversos foram observados, mas um deles sempre provocou curiosidade médica, a ocorrência de tosse intermitente.
Uma pesquisa realizada recentemente mostra que, em alguns pacientes, mutações genéticas com polimorfismos enzimáticos podem ser responsáveis por este desconfortável efeito. Na pesquisa, Grilo e colaboradores identificaram polimorfismos em diversos genes sensíveis aos inibidores da ECA (MME, BDKRB2, PTGER3), que estão relacionados com liberação de substâncias endógenas provocadoras das reações fisiológica da tosse.
A hipótese mais provável considera o acúmulo de cininas (bradicinina) e derivados de prostaglandinas como a verdadeira causa dessa reação adversa de tosse aos inibidores da ECA.
Vejam mais detalhes no link:
Abraços aos amigos e ex-alunos.
Celio Mendes.
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