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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

GLUTATHIONE e SAÚDE CELULAR



MARCADOR DE SÁUDE CELULAR: GLUTATHIONE.

Após ter sido, gradativamente, elevado ao posto de peptídeo marcador de saúde celular, algo que o meu mestre Helion Póvoa já havia afirmado em 1990 (20 anos!), o L-Glutathione continua sendo alvo de intensas pesquisas em biologia celular (vírus, HIV, estresse oxidativo, degeneração celular leucócitos e eritrócitos).

Recém publicada uma pesquisa (clique na figura anexa) que aprofunda a questão da neurotoxicidade do álcool etílico, especialmente para os neurônios do córtex cerebral. No estudo os pesquisadores verificaram (em animais, é claro) que o consumo crônico de etanol leva à uma diminuição dos níveis de L-Glutathione nas mitocôndrias, com acúmulo e infiltração de colesterol. Essas alterações estimulam as proteínas promotoras de apoptose e, como se poderia esperar, produzem morte neuronal.
Reabastecer as células com L-Glutathione é um desafio, pois trata-se de um tri-peptídeo de síntese endógena. Duas maneiras de melhorar a sua disponibilidade:
  • Administrar L-Glutathione pela via sublingual (pela via oral ocorrerá a hidrólise das ligações peptídicas). As doses variam de 50 a 100mg por via sublingual em jujubas ou tabletes semelhantes aos da homeopatia. Atenção: solicite inclusão de essência de limão, pois é o melhor mascarante para o odor característico, que não é agradável.
  • Administrar N-Acetil Cisteína. O aminoácido L-Cisteína é o substrato mais crítico na síntese do L-Glutathione, pois L-Glicina e L-Glutamato estão disponíveis em concentrações bem mais fartas. Na forma de N-Acetil seu transporte e incorporação na síntese do L-Glutathione é bem mais eficiente.
Oportunamente falaremos com detalhes da síntese do L-Glutathione do organismo.

Abraços a todos, amigos e ex-alunos.
Celio Mendes.

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